Depois do pronunciamento de Eric Schimidt, sobre a política de nomes verdadeiros do Google+, é a vez de entender o posicionamento do Twitter em relação à privacidade.
Algumas ideias vieram a tona durante um encontro promovido pelo microblog, nesta quinta-feira (08), para discutir o quão grande ele é. Enquanto o Facebook e o Google+ valorizam muito a identidade dos seus usuários, o Twitter não se mostra interessado em saber quem você é, desde que você tenha sempre algo de interessante a dizer.
Por serem ferramentas de mídias sociais famosas, Twitter, Google+ e Facebook têm produtos similares. Mas segundo Dick Costello, CEO do microblog, mesmo com as três redes sociais gerando dinheiro com publicidade, os negócios são fundamentalmente diferentes. O Facebook e o Google+ estariam mais interessados no ramo de entrega de identidade, enquanto o Twitter está no ramo de entrega de informação.
No Twitter, você pode ser anônimo, ou usar um pseudônimo, ou até mesmo incorporar um alter-ego. Mesmo assim, você pode fornecer e receber informações. E isso funciona muito bem para todos. Ainda bem.
A principal missão do Twitter – e que não escondem de ninguém – é de “conectar instantaneamente as pessoas de todo o mundo para o que é mais importante”. Esse “mais importante” não é necessariamente a pessoa que fala, mas a coisa falada. E essas coisas importantes, podem variar do acidente ocorrido na esquina da sua casa a algum tipo de incidente com a presidente Lula, digo Dilma. O Twitter está se tornando um tecido de conexões; um mecanismo instantâneo e variável de entrega de informações.
Não é algo altruísta. É só uma questão de negócios. “Nós não estamos abraçados aos pseudônimos”, explicou Costolo. “Nós estamos abraçados ao pensamento das pessoas serem capazes de usar o serviço do jeito que seja melhor para elas”. [via Gizmodo]
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